sexta-feira, 26 de agosto de 2011

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O mundo

Um homem da aldeia de Neguá, no litoral da Colômbia, conseguiu subir aos céus. Quando voltou, contou. Disse que tinha contemplado, lá do alto, a vida humana. E disse que somos um mar de fogueirinhas. O mundo é isso revelou. Um montão de gente, um mar de fogueirinhas.

Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.


 | Eduardo Galeano |

Celebre

A vida é um momento para ser celebrado, desfrutado. 
Torne-a divertida, uma celebração, e então você entrará no Templo. 
Esse templo não é para os tristes e desanimados, nunca foi para eles. 
Olhe para a vida: você vê tristeza em alguma parte? 
Você já viu uma árvore deprimida? 
Você já encontrou um pássaro movido por ansiedade? 
Já viu um animal neurótico? 
Não, a vida não é assim, absolutamente. 
Só o homem é que seguiu um caminho errado, se desviou em algum lugar, porque ele se considera muito sábio, muito esperto. 
Sua esperteza é o seu mal. 
Não seja sábio demais. 
Lembre-se sempre de parar; não vá a extremos. 
Um pouco de tolice e um pouco de sabedoria fazem bem, e a combinação certa faz de você um buda...


(Texto via Osho Times; imagem by  LikeCool)